Na entrada da escola estadual Winston Churchill, na Cidade Alta, três cartazes passam despercebidos da maioria dos alunos, mas chamam a atenção de quem não está acostumado com o dia-a-dia do colégio. O primeiro avisa que agredir um funcionário público é crime previsto em lei com pena que varia entre seis meses e dois anos de cadeia. Outro lembra que fumar em locais fechados, como a escola, é proibido e o terceiro informa o endereço de uma associação anônima para dependentes químicos. A exposição dos três cartazes na parede de uma escola frequentada por jovens estudantes do ensino médio de Natal mostra que a violência e as drogas fazem parte de uma realidade que vem mudando com os anos. O caso é tão grave que as diretoras do Wiston Churchill e Atheneu defendem abertamente a presença de policiais dentro das escolas para inibir a violência, apesar de frisarem que a maioria das brigas são provocadas por jovens que não são matriculados nos colégios, mas agem dentro ou nos arredores das instituições.
"Infelizmente a polícia não pode entrar na escola para tirar um aluno que provoque brigas na escola. A secretaria de segurança pública nunca veio aqui perguntar se a escola está precisando de alguma coisa. Acho que precisaria haver uma ação conjunta entre as escolas, a polícia, a vara da criança e do adolescente. Estamos fazendo um papel que não é nosso", afirma a diretora do Atheneu, Marcelle de Lucena.
Nas últimas semanas, a população tem assistido, chocada, às brigas entre jovens de escolas públicas tradicionais de Natal em pontos distintos do Centro da cidade. Alunos do Atheneu, Anísio Teixeira e Wiston Churchill entrevistados pelo Diário de Natal acreditam que essa violência gratuita esteja ligada à rivalidade entre torcidas organizadas de futebol. No entanto, para diretores de colégios e para a própria polícia, as cores dos clubes escondem a causa real do problema: a ausência da família.
Há dois meses, num dos confrontos abortados pela PM, no Centro, a diretorado Winston Churchill, Maria Imaculada Bezerra se surpreendeu com um dos jovens envolvidos na confusão . "O policial veio ao colégio e me perguntou se aluno tal era da escola. Fui checar na listagem da matrícula e o nome dele não constava. Quando perguntei o motivo, o agente falou que o garoto estava usando a farda da escola. Nós tememos mais pelos alunos que querem assistir aula, que são a maioria. Esse pessoal vem de outros colégios para ficar aqui na frente sem fazer nada. São desocupados, metidos com drogas e sem o acompanhamento da família, que muitas vezes fecha os olhos para o problema e coloca um filho para estudar longe de casa só para não dar trabalho", afirmou.
Fonte: Diário de Natal
"Infelizmente a polícia não pode entrar na escola para tirar um aluno que provoque brigas na escola. A secretaria de segurança pública nunca veio aqui perguntar se a escola está precisando de alguma coisa. Acho que precisaria haver uma ação conjunta entre as escolas, a polícia, a vara da criança e do adolescente. Estamos fazendo um papel que não é nosso", afirma a diretora do Atheneu, Marcelle de Lucena.
Nas últimas semanas, a população tem assistido, chocada, às brigas entre jovens de escolas públicas tradicionais de Natal em pontos distintos do Centro da cidade. Alunos do Atheneu, Anísio Teixeira e Wiston Churchill entrevistados pelo Diário de Natal acreditam que essa violência gratuita esteja ligada à rivalidade entre torcidas organizadas de futebol. No entanto, para diretores de colégios e para a própria polícia, as cores dos clubes escondem a causa real do problema: a ausência da família.
Há dois meses, num dos confrontos abortados pela PM, no Centro, a diretorado Winston Churchill, Maria Imaculada Bezerra se surpreendeu com um dos jovens envolvidos na confusão . "O policial veio ao colégio e me perguntou se aluno tal era da escola. Fui checar na listagem da matrícula e o nome dele não constava. Quando perguntei o motivo, o agente falou que o garoto estava usando a farda da escola. Nós tememos mais pelos alunos que querem assistir aula, que são a maioria. Esse pessoal vem de outros colégios para ficar aqui na frente sem fazer nada. São desocupados, metidos com drogas e sem o acompanhamento da família, que muitas vezes fecha os olhos para o problema e coloca um filho para estudar longe de casa só para não dar trabalho", afirmou.
Fonte: Diário de Natal
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