quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Falta de policiamento nas ruas de Natal deixam pessoas vulneráveis a assaltos

Eles agem de bicicleta ou de moto, têm menos de 30 anos, geralmente andam em duplas e preferem mulheres, idosos e pré-adolescentes. O perfil dos assaltantes que vêm atormentando quem frequenta ou trabalha na avenida Hermes da Fonseca é conhecido dos comerciantes e pedestres. Difícil encontrar quem não tenha pelo menos uma história para contar de furtos ou assaltos na região. Um dos pontos que mais sofre com as ocorrências é o cruzamento entre as avenidas Hermes da Fonseca e Alexandrino de Alencar.

O segurança de uma farmácia localizada na esquina entre as duas vias, que se identificou apenas como Antônio, conta que a maioria das vítimas não chega a registrar Boletim de Ocorrência na delegacia mais próxima porque não acredita que a polícia possa recuperar os objetos roubados. A indignação aumenta quando a constatação é obvia: não há policiamento na área. "Depois das 16h30 é muito perigoso andar por aqui. Eles chegam de bicicleta e andam na contramão parafacilitar a fuga. Roubam tudo: corrente, celular, bolsa. A polícia não existe por aqui", conta.

A parada de ônibus localizada em frente ao colégio Bereiano é outro ponto conhecido pelos furtos e até assaltos à mão armada. O porteiro da escola, Eriberto Cabral, conta que os alunos e usuários de ônibus que frequentam a parada preferem aguardar o transporte na parte interna do colégio. "A gente que fica aqui na portaria procura orientar os alunos para que tomem cuidado e não saiam da escola, principalmente à noite, já que essa parte da rua é muito mal iluminada. Há quatro meses, quando a situação estava pior, colocaram dois policiais nessa região, mas ficaram apenas dois dias e depois sumiram", disse.


Fonte: Diário de Natal

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