por Carlos A. Barbosa
Que a justiça seja feita, é o mínimo que a sociedade espera!
-Os interrogatórios demonstraram a força das provas apresentadas pelo Ministério Público. Verificamos várias contradições, versões desencontradas e inverossímeis por parte dos réus, que numa análise técnica deixa eles numa situação delicada. Essa foi a avaliação dos promotores de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, Afonso de Ligório, Keiviany Sena e Eudo Leite, ao final dos interrogatórios da Operação Impacto.
Nesta quinta-feira (11), os dois últimos acusados, João Francisco Garcia Hernandez e o empresário Ricardo Abreu, se submeteram a interrogatório na 4ª vara Criminal de Natal. Segundo a acusação do MP, Ricardo Abreu teria emitido dois cheques para pagar propinas aos vereadores durante a votação das emendas ao Plano Diretor de Natal. O empresário alega que esses cheques seriam fruto de uma transação de compra e venda de imóveis e não para pagar nenhum esquema ilícito. Mas para os promotores de Justiça essa transação “é fictícia; feita só para tentar dissimular o pagamento da propina”.
As informações acima constam de um release do Ministério Público Estadual. O que se espera agora é que a justiça seja feita, é o que a sociedade espera. Não se concebe que 13 vereadores e mais um grupo de empresários do setor imobiliário da capital potiguar tenha montado um esquema de corrupção dentro da Câmara Municipal de Natal, conforme o próprio MP, para derrubar vetos que o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves fez as emendas apresentadas quando da revisão do Plano Diretor da cidade e que isso fique impune.
Vamos saber agora se a justiça será feita mesmo. Do contrário ficará desmoralizada diante de tantas evidências apresentadas pelo Ministério Público Estadual com relação a compra de votos no Legislativo municipal natalense. A conferir!
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