quarta-feira, 8 de abril de 2009

Natalenses lotam Catedral para acompanhar missa dos Santos Óleos

Centenas de católicos reuniram-se na manhã de hoje na Catedral Metropolitana de Natal para celebrar a missa de benção dos Santos Óleos, um dos eventos mais tradicionais que compõe a semana santa, culminando com a celebração da Páscoa, no próximo domingo. Celebrada apenas uma vez ao ano, sempre na quinta-feira santa, ela é significativa, pois só o bispo da arquidiocese faz a benção dos óleos usados no sacramento durante o período de um ano.

De acordo com o bispo Dom Matias, são três os óleos abençoados por ele: o da crisma, que é utilizado no batismo, crisma e ordenação de padres e bispos; o catecúmeno, usado apenas no batismo; e o dos enfermos. A missa também serviu para a renovação dos votos eclesiásticos dos mais de 100 padres que compõe o clero arquidiocesano de Natal.


A quinta-feira santa é também o momento que marca a instituição da eucaristia e do sacerdócio na Igreja Católica. Os fiéis foram relembrar a presença de Jesus em sua última ceia, consagrando o momento da eucaristia. De acordo com a doutrina católica, a santa ceia é o primeiro momento em que Jesus realiza a consagração e seus apóstolos receberam a comunhão.


O militar Cláudio Severino, 53, foi um dos muitos católicos que lotaram a catedral, demonstrando emoção e fé naquela celebração. Os presentes demonstraram que o espírito de retidão que acompanha a semana santa continua. ``Na semana santa, conseguimos conjugar todos os eventos que praticamos durante o ano e nos redimimos por eles. É um momento muito importante e os católicos tem que valorizá-lo bastante''.


"Esse é um momento que é para ser vivido por todos os católicos do mundo. É a hora em que a gente presencia a morte e a ressurreição de Cristo", disse a aposentada Maria dos Santos, que acompanhou toda celebreção.

"Esse é um dia muito significativo para todos nós. É uma dia que renovamos as promessas sacerdotais, que celebramos a instituição da Eucaristia. Enfim, é um momento de alegria", disse o Padre Jaílson.


DN Online

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