A construção de um emissário submarino, para jogar dejetos no alto mar de Ponta Negra, foi discutida hoje pela, governadora, a prefeita e a Caern.
Tudo porque, para baratear a obra, o ainda presidente da Caern, Clovis Veloso, continuou batendo na tecla de que o tratamento dos dejetos, antes de serem jogados ao mar, tem que ser “primário”.
O que significa que os dejetos vão quase do jeito que vieram ao mundo para as águas profundas de Ponta Negra. Já a prefeita verde Micarla de Sousa, e seu secretário de Meio Ambiente, kalazans Bezerra, bateram na tecla de que o tratamento tem que ser “terciário”.
Que trata os dejetos e joga no mar já quase em forma de água potável. O Consad – Conselho de Saneamento e Abastecimento, já bateu o pé e disse que não aprovaria o tal tratamento primário que a Caern quer fazer. O Ministério Público também não.
Só a Caern pensa assim. Pensando em economizar. E quando o secretário Kalazans Bezerra defendeu com unhas e dentes o sistema terciário de tratamento, Clovis Bezerra não se conteve. A prefeita disse que não tinha ido à Governadoria com sua equipe para ser tratada daquela forma, que ali não tinha nada de absurdo.
E na conversa amornada, a prefeita lembrou à governadora que a Caern tem uma dívida histórica com o povo de Natal. Porque só conseguiu concluir 30% de saneamento na capital, quando até este mês, teria obrigação de concluir 80%.
R. ATIVA
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