Correio Braziliense
Bolsa-moradia será paga pelo trabalhador
Governo lança plano com o qual pretende propiciar à população pobre a realização do sonho da casa própria. Ele contém subsídios pesados — famílias com renda de até três salários mínimos pagarão mensalidade simbólica de R$ 50 — e a ambição de construir um milhão de residências. Ciente do emaranhado burocrático do pacote, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu que não conseguirá concluí-lo antes do fim de seu mandato. Formado a partir de contribuições mensais dos empregados com carteira assinada, o FGTS arcará com R$ 7,5 bilhões destinados aos subsídios e com os R$ 57 bilhões com que o Palácio do Planalto conta para financiar a construção de imóveis novos até 2011. Como forma de garantir o apoio da classe média, sobe dos atuais R$ 350 mil para R$ 500 mil o valor máximo dos imóveis que os mutuários podem adquirir recorrendo ao Fundo de Garantia.
Senadores reagem a aumento de servidores
A proposta de aumento nos salários dos servidores do Senado em troca do fim das gratificações por chefia foi mal recebida pelos senadores e também por um grupo de funcionários. A reação foi a pior possível. A avaliação interna é de que é um erro colocar o assunto em discussão neste momento. A ideia de reajuste salarial foi sugerida pelo presidente do Sindicato dos Servidores Legislativos (Sindilegis), Magno Mello, em entrevista ao Correio. O sindicalista argumenta que o aumento na remuneração faria parte de uma reformulação no plano de carreira para compensar o fim das centenas de diretorias e bônus por chefia criados nos últimos anos. Pressionados, os senadores não querem abordar o tema em meio à crise administrativa vivida pelo Senado. “O sindicato tem o direito de apresentar a proposta que quiser, mas o Senado precisa ter o pé no chão. Já temos gastos exagerados”, reagiu o senador Renato Casagrande (PSB-ES). “Temos que esperar passar essa crise. Não é o momento. Pelo que conheço, o salário está de bom tamanho”, afirmou Serys Slhessarenko (PT-MT), segunda vice-presidente do Senado.
O Estado de S.Paulo
Cresce pressão de petistas contra retorno de Delúbio
O governador de Sergipe, Marcelo Déda, engrossou ontem o coro dos petistas contrários ao retorno do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares às fileiras petistas. "Ninguém com juízo pode estar satisfeito com a volta do Delúbio", afirmou Déda, que nesta semana conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o assunto. Lula também acha que a cúpula do PT deve negar a refiliação a Delúbio - expulso no rastro do escândalo do mensalão, em 2005 - por acreditar que sua volta, neste momento, prejudicaria a campanha da chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à Presidência."Um partido que quer continuar governando tem que ter os pés no presente, os olhos no futuro e não voltar para trás", insistiu Déda. "O PT já sangrou muito, já sofreu muito. É necessário bom senso para perceber que uma sigla com a responsabilidade política que o PT tem hoje precisa ter todas as forças concentradas no apoio a Lula e na construção de 2010."
O Globo
PF: refinaria e partidos em lista de empreiteira
A Polícia Federal prendeu quatro diretores da empreiteira Camargo Corrêa e mais seis pessoas acusadas de desviar recursos públicos para financiar ilegalmente campanhas políticas ou abastecer contas no exterior. Além de partidos, a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, em parceria com o governo Chávez, teria movimentado verbas superfaturadas.
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